Mais precisamente na noite de 11 para 12 de outubro de 1492, depois de 70 dias de navegação sobre o oceano que se denomina ATLÂNTICO, em homenagem a um belíssimo e antigo continente que fora tragado pelas águas, Cristóvão Colombo, o Descobridor, com seus homens, à beira do desânimo e desespero, avistaram finalmente terras.
Ao alvorecer nesse festejado dia 12 de outubro as três caravelas lançaram âncoras no mar com suas grossas e pesadas correntes numa baía silenciosa de beleza indescritível; e de imediato em nome da coroa de Castela da Espanha um “Escrivão” lavrava a escritura de posse daquela bela região, imaginando que lá não haveria ninguém, que lá não habitasse ninguém, que lá não fosse berço principalmente das mais espetaculares civilizações da face da Terra.
Junto com o ranger das correntes das caravelas que faziam descer as âncoras, profetizava-se o grande sangue que iria correr por aquelas plagas que os povos da cultura ocidental com certeza se admirariam.
Entretanto, o interesse era somente o ouro e escravidão. Os homens de Colombo pisoteando num conhecimento maravilhoso de milênios buscavam as riquezas para seus reis e rainhas. Primeiramente 509 bravos guerreiros maias foram capturados e levados para Sevilha e sendo vendidos a bom preço de ouro. O negócio tinha sido tão vantajoso que esse senhor chamado Colombo retornou outras vezes para buscar escravos, justificando seus atos como que esses seres maravilhosos fossem descendentes de Caim e Seth, e por isso não mereciam o respeito dos “cristãos” que estavam chegando. Foi necessária, anos mais tarde, uma bula do Papa Paulo III para reconhecê-los como gente, impedindo de dizimá-los de vez
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